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Entenda qual o impacto das finanças na saúde mentalTempo de leitura estimado: 8 min.

31 agosto 2022

Família

Você tem dívidas? Se sim, como você se sente ao pensar nelas? Frustrado? Preocupado? Ansioso? Saiba que você não é o único que sofre os impactos das finanças na saúde mental. 

A ansiedade atinge seis em cada dez inadimplentes (63,5%), de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).  

Mas esse não é o único sentimento não saudável que afeta a vida das pessoas com débitos em aberto: estresse e irritação (58,3%), tristeza e desânimo (56,2%), angústia (55,3%) e vergonha (54,2%) são outros sentimentos que os endividados citaram

Se ter dívidas traz tantos malefícios, por que entramos sempre no negativo do banco? Por que não conseguimos controlar nossos gastos? Quais os problemas em viver com dívidas? Continue a leitura para entender mais. 

Finanças e saúde mental: qual a relação? 

Como você já pôde reparar na introdução desse conteúdo, as finanças e a saúde mental estão diretamente ligadas. Mas para que você entenda quão profunda essa conexão pode ser, reunimos dados que mostram como essa associação pode impactar diversas áreas da nossa vida. 

Impacto na vida profissional 

Uma das principais áreas afetadas pelas dívidas é nossa vida profissional, e existem dados que comprovam essa afirmação. Segundo uma pesquisa da plataforma Acordo Certo, 66% dos entrevistados notaram impactos na produtividade de tarefas por se preocupar com as dívidas. 

Com um orçamento apertado e sem perspectivas de sair de uma situação negativa, falta tempo e energia para que o funcionário consiga se esforçar e se dedicar ao trabalho. Ou seja, ele está desgastado emocionalmente, com crises de ansiedade e depressão. 

Sem contar a perda de tempo de trabalho lidando com constantes ligações para renegociação de dívidas ou atendimento a cobranças de credores. E são muitos profissionais que podem estar vivendo esse momento de dificuldade. 

Em pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), que faz parte da Fundação Instituto de Administração (FIA), mais de 57% dos entrevistados possuem dívidas que afetam o orçamento financeiro. 

Ainda mais grave: mais de 5% dos trabalhadores estão lidando com dívidas consideradas fora do controle. 

Problemas na saúde física e mental 

Como já dissemos anteriormente, as finanças afetam a saúde mental, levando a casos de ansiedade e depressão, por exemplo. Mas esses não são os únicos malefícios vividos por quem possui débitos em aberto. 

Segundo a CNDL, 42,8% relataram insônia ou excesso de vontade de dormir. Já na pesquisa do Acordo Certo, esse número sobe para 75% dos entrevistados. E não é só: 32,3% dos entrevistados pela CNDL apresentaram alterações no apetite e 28,2% dos endividados disseram que aliviam suas ansiedades em algum vício, como cigarro, bebida ou comida

Ou seja, o impacto das finanças está na saúde mental e também física. 

Discussões em relacionamentos  

Sim, as nossas relações também podem sofrer desgastes caso haja problemas financeiros. De acordo com outra pesquisa feita pelo SPC Brasil, 46% dos casais brasileiros brigam por questões financeiras.  

Um fator que agrava essas brigas é a “infidelidade financeira”, quando um parceiro esconde gastos do outro para evitar brigas. O que acontece é justamente o contrário, com desentendimentos e sentimento de culpa - 51% dos casais entrevistados culpam o cônjuge pelas dificuldades financeiras. 

Dificuldade na tomada de decisões 

Até agora, nós vimos que as dívidas podem afetar o trabalho, os relacionamentos e a saúde física e mental de uma pessoa. Com tantos malefícios e insegurança, é compreensível que a pessoa também tenha mais dificuldades em tomar decisões. 

Segundo um estudo do Money and Mental Health Policy Institute, 93% das pessoas que estavam com a saúde mental abalada gastavam mais do que o normal. Além disso, 92% acharam difícil tomar algum tipo de decisão financeira e 74% adiaram o pagamento de contas.  

Outros 71% evitaram lidar com os credores e 56% pegaram empréstimos que, em outra situação, não teriam contratado. 

De acordo com uma entrevista da psicóloga Mariza Lencioni ao Portal Terra, “pessoas acometidas de estresse/ansiedade desencadeados pelo endividamento ou perda do emprego, costumam ter dificuldade para traçar planos e sonhar”. 

Com tantos dados, podemos afirmar que o impacto das finanças na saúde mental é imenso, não é mesmo? Então, o que fazer para levar mais saúde às finanças? 

Confira também: Finanças comportamentais: como as emoções podem afetar sua saúde financeira 

5 ações para ter uma vida financeira mais saudável 

Leve mais saúde às finanças com uma autoavaliação 

O que suas últimas cinco compras falam sobre suas finanças? 

Muitas vezes, acreditamos ter nossas finanças sob controle, até realmente avaliarmos quão saudável está nossa rotina de gastos. Por isso, é essencial olhar para as suas últimas compras como um indicador da sua saúde financeira

Ao entender o motivo destes gastos, é possível exercer o autocontrole e levar mais propósito para as suas finanças. 

Leia também: Quer se tornar um consumidor consciente? Confira 6 dicas valiosas! 

Buscar ajuda para suas finanças e/ou saúde mental 

Nós falamos ao longo desse texto sobre o impacto que as finanças podem ter na nossa saúde mental. Mas também é importante lembrar o caminho inverso, em que nossa saúde mental afeta as finanças. Ou seja, uma pode prejudicar a outra. 

O que isso significa? Buscar ajuda onde achar necessário. Se você acredita que um acompanhamento psicológico pode ajudar sua vida financeira, faça deste investimento uma prioridade. 

E se você está certo de que as finanças são a principal causa de sentimentos não saudáveis, busque ajuda com especialistas da área. O importante é nunca esquecer de pedir ajuda

Crie metas realistas

Um dos impactos das finanças na saúde mental é a incapacidade de sonhar e fazer planos, já que o dinheiro sempre parece ser um impedimento. Então, que tal fazer esse exercício para estimular a criatividade e enxergar uma vida além das dívidas? 

Desde metas para saldar as dívidas até uma viagem com a família após terminar de limpar seu nome, se permita sonhar. Não se esqueça de se divertir e ter um momento de cuidado com você. 

Aprender o quanto antes 

Se você tivesse investido R$ 1.000,00, há um mês, em um Tesouro Prefixado, você teria R$ 7,79 em 30 dias. Achou pouco? Em um ano parado, esse valor cresceria para R$ 105,28, de acordo com uma simulação do Nubank

Ou seja: quanto antes você decidir investir na sua saúde financeira, melhor! Separar 10 minutos do dia para ver vídeos no YouTube, começar um curso on-line ou ler um livro por mês sobre o assunto são apenas algumas das possibilidades que te ajudarão a ter mais controle das finanças. 

Vale dizer que o Gênio das Finanças acredita que a educação financeira deve acontecer desde a infância. E não é só a gente que pensa assim: em 2020, o Ministério da Educação incluiu a educação financeira nos temas obrigatórios da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).  

Ou seja, não são só os adultos que podem se beneficiar desse conhecimento. Todos podem - e, na nossa opinião, devem - saber mais sobre finanças para tomar decisões com mais consciência e respeito aos próprios sonhos. 

Vale a pena conferir: Educação financeira para crianças: qual a importância? 

Entender o que são armadilhas psicológicas financeiras 

Você já saiu estressado do trabalho e “se presenteou” com um sapato novo? Ficou feliz com uma conquista pessoal e comemorou com um jantar em um restaurante? Viu uma promoção incrível e não resistiu? 

Esses são apenas alguns exemplos do que são as armadilhas psicológicas financeiras. Gatilhos que levam as pessoas a tomarem decisões inconscientes que podem atrapalhar suas finanças e a conquista de objetivos, elas despertam prazer imediato, sem considerar as consequências da decisão

Quando compramos algo, nosso organismo libera um hormônio chamado dopamina. Ele é responsável por gerar felicidade, bem-estar e motivação, fazendo com que nos sintamos bem por realizar um desejo. 

Entretanto, essa sensação é passageira - especialmente quando usamos uma compra para encobrir problemas emocionais, como solidão e ansiedade. 

A melhor maneira de evitar cair nessas armadilhas é por meio do conhecimento. Por isso, preparamos um post completo com 10 dos principais perigos que precisamos nos atentar para garantir uma vida financeira mais consciente. Acesse nosso artigo “O que são armadilhas psicológicas financeiras e como evitá-las?” e leve ainda mais saúde para as suas finanças. 

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