APLICATIVO GÊNIO DAS FINANÇAS

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA PALMA DA MÃO

PORTAL DO MARKETING

SUPORTE COMPLETO PARA UMA MELHOR COMUNICAÇÃO

E-BOOKS GÊNIO DAS FINANÇAS

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA PALMA DA MÃO

15 termos financeiros que você precisa conhecer! Tempo de leitura estimado: 9 min.

07 março 2023

Família

IPCA (Índice, Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ativos, passivos e perfil de investidor… você sente, às vezes, que todos os dias surgem novos termos financeiros? Essa falta de domínio do tema pode gerar insegurança, dúvidas e até frustração ao tentar montar uma rotina financeira com mais tranquilidade e foco. 

Por isso, separamos 15 termos financeiros que você precisa conhecer - e, quem sabe, implementar em seu dia a dia? Confira! 

Qual a importância de saber termos financeiros que não fazem parte da minha rotina? 

Para explicar a importância de entender os principais termos financeiros, mesmo quando não o usamos, vamos imaginar uma mãe de dois filhos, publicitária e dona de casa, que decide voltar a trabalhar após o filho mais novo começar a frequentar a escola. 

Ela é contratada para trabalhar por meio período em uma startup, criando conteúdo para as redes sociais da marca. No processo de contratação, a gerente de Recursos Humanos comenta que ela tem direito de trocar parte de seu salário por ações da empresa. 

Mas será que essa troca vale a pena? Como foi a performance da startup no último ano? Como que ela resgatará esse investimento? 

Apesar de você provavelmente não investir em renda variável ou ter um vasto portfólio de ativos, isso não significa que essa realidade está distante da sua. Ademais, ao buscar uma educação financeira, nos sentimos mais confortáveis para tomar decisões e alcançar objetivos. 

Confira os termos financeiros que você precisa conhecer para ter uma vida financeira mais saudável! 

Renda fixa e renda variável 

Vamos começar com uma dupla que ganhou destaque no universo das finanças pessoais: a renda fixa e a renda variável. Esses termos financeiros se tornaram conhecidos por agrupar os dois principais tipos de investimentos que podemos fazer. 

A renda fixa, por exemplo, é um tipo de investimento com uma rentabilidade previsível. Isso significa que, ao comprar um título, você está emprestando dinheiro ao “dono” desse papel, como uma empresa, um banco ou até mesmo o Governo Federal.  

Nesse caso, o retorno financeiro que você terá são os juros e/ou a correção monetária do empréstimo. Dentro dessa categoria estão investimentos, como: 

  • Poupança; 
  • Tesouro Direto; 
  • CDB; 
  • LCI e LCA; 
  • Debêntures; 
  • Letra de Câmbio. 

A renda variável, como o próprio nome diz, não oferece um retorno financeiro fixo ou sequer a devolução do valor aplicado. Ou seja, ao investir em uma ação de uma empresa, você acredita que ela crescerá e o valor da sua ação aumentará. Mas quanto e em quanto tempo? Impossível saber - afinal, seu investimento pode até perder valor (desvalorizar). 

Entre os principais investimentos de renda variável, podemos citar: 

  • ações de empresas; 
  • câmbio; 
  • Fundos de ações; 
  • Fundos imobiliários; 
  • ouro. 

Inflação 

Apesar desse termo econômico ser comumente usado na nossa rotina, ele ainda gera dúvidas em algumas pessoas. Mas ele é mais simples do que você imagina! De maneira resumida, a inflação é o aumento contínuo e generalizado do preço dos bens e serviços. 

Taxa Selic 

Segundo o Banco Central do Brasil, a Selic é a taxa básica de juros da economia. Principal instrumento de controle da inflação, o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia influencia todas as taxas de juros, desde empréstimos e financiamentos até aplicações financeiras. 

IPCA 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está focado no consumo das famílias, medindo a inflação de produtos e serviços comercializados no varejo.  

O indicador busca abranger 90% das pessoas que vivem nas áreas urbanas no país, a fim de calcular se, na média, os preços aumentaram, diminuíram ou permaneceram estáveis de um mês para o mês seguinte. 

No vídeo abaixo, do IBGE, você pode compreender mais sobre a inflação e o IPCA, confira: 

Juros simples e compostos  

Outra dúvida comum que vamos sanar neste artigo é a diferença entre dois termos financeiros parecidos: juros simples e compostos. O que muda entre eles é a maneira como os juros de uma dívida ou de um investimento são calculados. 

Nos juros simples, por exemplo, o valor dos juros é sempre calculado sobre o valor inicial da dívida. Ou seja, em um empréstimo de R$ 1.000,00, com juros simples de 5% ao mês, o valor dos juros é sempre constante: R$ 50,00, sendo assim: 

  • 1º mês: R$ 1.050,00; 
  • 2º mês: R$ 1.100,00; 
  • 3º mês: R$ 1.150,00. 

Já os juros compostos, são acumulados no saldo em uma determinada data para o cálculo dos juros seguintes. Isso significa que os R$ 1.000,00, com juros compostos de 5% ao mês, serão: 

  • 1º mês: R$ 1.050,00; 
  • 2º mês: R$ 1.102,50; 
  • 3º mês: R$ 1.157,62. 

Bolsa de valores 

A bolsa de valores é um espaço de negociação, em que investidores podem comprar e vender títulos de renda variável. Agindo como uma intermediadora entre as empresas e os investidores, a bolsa garante que o mercado funcione de maneira eficiente e controlada ao oferecer um espaço, em que: 

  • ações compradas são encaminhadas para seus compradores; 
  • investidores recebem dinheiro pelas ações vendidas; 
  • são armazenadas todas as ações em um único espaço seguro. 

Se você quiser saber mais sobre a bolsa de valores, temos um artigo completo sobre o assunto. 

Ações 

De nada adianta entender termos financeiros, como renda variável e bolsa de valores, se você ainda tem dúvidas sobre o que é uma ação, não é mesmo?  

As ações são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa. Ou seja, elas são como os tijolos que constroem um prédio.  

Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa e esse investimento pode ser afetado pela rotina corporativa, ou seja, ele corre riscos com ela, participando dos lucros e prejuízos da empresa. 

Perfil do investidor  

Quando uma pessoa começa a investir, um dos primeiros passos que ela deve tomar é a definição do perfil de investidor. Nesse perfil, as características do investidor são analisadas em um questionário, que avaliará pontos, como: 

  • idade; 
  • renda mensal; 
  • tolerância ao risco; 
  • objetivos; 
  • experiência no mercado financeiro. 

Dependendo das respostas, cada pessoa se enquadrará em um dos perfis abaixo: 

  • Conservador: investidor não gosta de arriscar e, por conta disso, prefere investimentos mais conservadores, como a poupança. A maioria das pessoas que começam a investir são enquadradas como conservadoras, mas evoluem para os próximos perfis ao ganhar mais conhecimento e experiência. 
  • Moderado: gosta de segurança, mas está aberto às aplicações que sejam um pouco mais arriscadas. 
  • Agressivo: não tem medo de lidar com dinheiro. Esse tipo de investidor entende dos riscos, mas não tem medo de perder, quando o assunto é investir e ganhar. 

Consórcio, empréstimo e financiamento 

Apesar de terem propósitos similares, esses termos possuem diferenças importantes entre eles que devem ser compreendidas, a fim de garantir uma melhor saúde financeira. Buscamos a definição dos três termos no Banco Central e observe o que ele afirma: 

O consórcio, segundo o BC, é a “reunião de pessoas ou empresas em grupos organizados por uma administradora de consórcio, com o objetivo de juntar seus recursos financeiros para financiar aos seus próprios membros a aquisição de bens ou serviços”. 

Já o empréstimo, é descrito pelo Banco Central como um “mecanismo utilizado para ter disponível, no presente, uma quantia em dinheiro que só se conseguiria alcançar no futuro, fazendo poupança. O valor emprestado, mais os juros e encargos cobrados pela instituição financeira, vira uma dívida, que deverá ser paga na forma e no prazo combinados (valor e quantidade de parcelas, por exemplo). No empréstimo, o valor emprestado não tem destinação específica, isto é, a pessoa pode utilizar o dinheiro que pegou emprestado onde e como quiser.” 

E por último, o financiamento, que é um “crédito que a pessoa obtém para comprar um bem, como uma casa, um carro, um eletrodoméstico. O pagamento do bem é feito de forma parcelada por meio de carnês, boletos de cobrança, débitos em conta-corrente, cartão de crédito, cheques etc. O financiamento pode incluir custos como juros, tarifas, impostos, entre outros encargos.” 

Ou seja, enquanto o financiamento e o consórcio possuem um objetivo específico para o uso do dinheiro, o empréstimo está “livre” para ser usado da maneira que a pessoa preferir. 

Outra grande diferença entre esses termos financeiros é a garantia que eles possuem, já que o bem permanece conectado à instituição financeira durante o pagamento. Enquanto isso, o empréstimo trabalha com o compromisso do cliente. 

Ativos e passivos 

Apesar de “ativos e passivos” parecerem termos financeiros complexos e sérios, eles possuem sinônimos que já fazem parte da sua rotina de finanças pessoais: receitas e despesas. 

Isso significa que os ativos são as entradas financeiras, como seu salário e fontes de renda extra. Já os passivos são as despesas, como contas de luz e água, internet, alimentação e lazer. 

Entretanto, esses termos financeiros costumam ser mais usados em ambientes corporativos. Então, pode seguir usando os termos que você já está acostumado ao organizar seu orçamento familiar, ok? 

Essas são apenas algumas das expressões que encontramos na nossa rotina e que podem influenciar como enxergamos nossas finanças pessoais. É por isso que, com frequência, abordamos aqui a importância da educação financeira. 

Afinal, quanto antes aprendemos como organizar e gerenciar nosso dinheiro, levamos mais tranquilidade e foco para nossa rotina. Quer entender mais sobre o impacto que esse tipo de aprendizagem pode ter na vida de alguém? Confira nosso artigo “Educação financeira para crianças: qual a importância?”. 

POSTS MAIS LIDOS

CATEGORIAS

Inscreva-se em nossa Newsletter