Todos nós já tivemos que tomar decisões financeiras em diversos momentos da vida, mas nem sempre nossas decisões foram as mais corretas. Isso porque só é possível realizar uma tomada de decisão saudável com duas coisas básicas: autoconhecimento e educação financeira. 

Sabemos que desenvolver essas habilidades pode não ser fácil. É por isso que é tão valioso estar em contato com esses conceitos desde a infância! Assim, é possível formar adultos que sabem planejar, estabelecer metas e assumir atitudes conscientes.  

Quer entender como trabalhar esses conceitos na escola? Continue a leitura! 

O que é o autoconhecimento financeiro? 

O autoconhecimento financeiro é a capacidade de entender o seu próprio perfil de tomada de decisões, o que envolve compreender:  

• quais são os seus hábitos de consumo;  
• em que investir;  
• quais são as suas metas; 
• como fazer este controle. 
   

Com esse conhecimento, é possível que você tome decisões mais inteligentes na hora de gastar ou poupar. 

Quais os benefícios do autoconhecimento financeiro? 

É fato que dedicar tempo para compreender seus próprios hábitos financeiros pode proporcionar uma variedade de vantagens, como: 

• Adquirir um entendimento mais profundo de suas escolhas e de quem você é; 
• Consumir de maneira mais consciente; 
• Aprimorar sua saúde financeira por meio de decisões mais ponderadas; 
• Estabelecer metas organizadamente, considerando desde já o impacto financeiro; 
• Reconhecer a importância de possuir uma reserva de emergência; 
• Economizar para investir no seu futuro; 
• Evitar o estresse derivado da falta de conhecimento financeiro; 
• Capacidade de realizar investimentos alinhados aos seus planos; 
• Auxiliar na tomada de decisão financeira. 
   

Como acontece a tomada de decisão financeira? 

Para entendermos como funcionam as nossas escolhas, precisamos visitar a área da neurociência, que explica que o nosso cérebro examina todas as opções, analisa a quantidade de informações, avalia os custos e benefícios, realiza uma avaliação das possibilidades e de seus resultados, e, por fim, formula a decisão. Tudo o que você decide, percebe, sente ou ouve já ocorreu, mas a mente requer tempo para processar e converter a informação em ação. 

Qualquer tomada de decisão envolve a lógica e a emoção, e isso não seria diferente com as finanças. Entretanto, o contexto social, as vivências prévias e a influência de terceiros são relevantes na tomada de decisões e nas escolhas feitas por uma pessoa. 

Esse conceito pode ser ensinado por meio de programas de educação financeira, onde os estudantes podem aprender as habilidades necessárias para lidar com a responsabilidade de tomar decisões financeiras. 

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6 formas de ensinar psicologia financeira para os estudantes 

A educação financeira é a base na qual os alunos podem aprender como realizar escolhas saudáveis — e o resultado pode ser ainda melhor quando abordamos esse tema aliado ao comportamento humano. 

Por isso, separamos seis dicas para você trabalhar a autonomia, o autoconhecimento e a tomada de decisão financeira com os seus alunos. 

1- Ensine conceitos fundamentais 

Utilizando moedas e notas, demonstre o valor de cada uma. Explique também conceitos essenciais como “preço”, “compra”, “devolução” e “orçamento”. Compreender esses fundamentos financeiros é crucial para conseguir desenvolver habilidades práticas na gestão do dinheiro. 

Os livros são ótimas ferramentas para auxiliar na compreensão desses conceitos. Esse post que produzimos traz várias indicações de livros sobre finanças para crianças: 

LINK DO POST: https://www.instagram.com/p/CrLVriTM_ue/ 

2- Demonstre o uso do dinheiro 

Ajude as crianças a compreenderem como o dinheiro é utilizado. Destaque a ideia de que a compra de algo está condicionada à disponibilidade de dinheiro e que alguns itens têm custos mais elevados que outros.  

Falar sobre a limitação do dinheiro, como ele é ganho e como é utilizado mensalmente pode ajudá-las a entender como tomar decisões financeiras. 

3- Diferencie necessidade de desejo 

Ensine as crianças a distinguir entre compras por necessidade e por desejo. Simule situações e promova brincadeiras para ilustrar a priorização nas compras.  

Explique que o orçamento reflete as prioridades de necessidade, enquanto sobras podem ser destinadas a desejos. E não se esqueça de usar exemplos práticos para elucidar essa distinção, incentivando escolhas ponderadas. 

4- Compreensão de preços 

Após compreenderem o conceito de preço, é crucial que as crianças saibam diferenciar entre caro e barato. Destaque a variação de preços para o mesmo produto e ensine-as a procurar e comparar preços.  

5- Use exemplos reais 

Cite estudos de caso e histórias de sucesso e fracasso financeiro de pessoas reais para ilustrar lições valiosas. Isso torna os conceitos mais tangíveis e relevantes para os estudantes. 

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6- Peça ajuda dos pais para delegar decisões 

Os responsáveis podem ser grandes aliados nesse processo de aprendizagem. Com o apoio deles, os estudantes podem colocar em prática a tomada de decisão financeira durante a rotina, como na escolha de um produto no mercado, por exemplo. 

A educação financeira traz inúmeros benefícios aos estudantes  

Como falamos, a tomada de decisão financeira é uma habilidade essencial a todas as fases da vida, exigindo, acima de tudo, autoconhecimento. E oferecer um programa de educação financeira que trabalha as habilidades relacionadas a esse conceito é um caminho seguro para controlar o próprio dinheiro, como também realizar metas ao longo da vida. 

Se você quer saber mais sobre o que é educação financeira e como ela pode formar cidadãos mais conscientes e saudáveis, confira nosso artigo completo sobre o assunto! Esperamos que goste.