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Educação financeira na BNCC: saiba como trabalhar esse tema na escolaTempo de leitura estimado: 8 min.

21 março 2023

Educador

Você sabia que 50% dos brasileiros de 15 anos afirmam não saber como lidar com dinheiro? Esse dado, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ilustra uma realidade preocupante da próxima geração de adultos: a falta de preparo para cuidar das finanças pessoais. 

Dados como esse alertaram para a necessidade de incluir a educação financeira na BNCC, se tornando um dos temas transversais de extrema relevância na Educação Básica. Mas, como isso influencia o currículo escolar? 

Entenda mais sobre a Base Nacional Comum Curricular e como a educação financeira foi incluída no documento, transformando a educação. Boa leitura! 

O que é a BNCC? 

A BNCC é “um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE)”. 

Para simplificar essa definição do Ministério da Educação, podemos dizer que a BNCC reúne os conhecimentos, habilidades e competências que todos os estudantes devem adquirir ou desenvolver ao longo da Educação Básica no Brasil.  

Apesar de ter sido instituída pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996, ela sofreu uma atualização em 2017 para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais.  

Segundo a BNCC, essas competências são:  

  1. Conhecimento: valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; 
  1. Pensamento científico, crítico e criativo: exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas), com base nos conhecimentos das diferentes áreas; 
  1. Repertório cultural: valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural; 
  1. Comunicação: utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital – bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo; 
  1. Cultura digital: compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva; 
  1. Trabalho e projeto de vida: valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade; 
  1. Argumentação: argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
  1. Autoconhecimento e autocuidado: conhecer a si mesmo, compreender-se na diversidade de indivíduo e se admirar é fundamental para que o estudante possa valorizar a sua saúde física e emocional, identificar as suas fragilidades emocionais e a dos outros, com autocrítica e habilidade para saber agir sobre elas. 
  1. Empatia e cooperação: exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação são competências importantes para se fazer respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com receptividade e edificação da diversidade, sem preconceito de qualquer natureza. 
  1. Responsabilidade e cidadania: atuação pessoal e em grupo, de forma autônoma, responsável, flexível, resiliente e de maneira determinada, ajuda o estudante a aprender a tomar decisões com base em concepções éticas, igualitária, inclusivas, sustentáveis e humanitárias. 

Quais foram as últimas alterações na BNCC? 

Como mencionamos no tópico anterior, a BNCC sofreu uma atualização em 2017 a fim de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem em escolas públicas e particulares do Brasil. Algumas das mudanças de destaque no documento foram: 

  1. Ampliação da abrangência: as novas diretrizes da BNCC passaram a ser implementadas para toda a Educação Básica, da Educação Infantil ao Ensino Médio; 
  1. Foco nas competências e habilidades: o novo documento também se preocupou em desenvolver competências e habilidades socioemocionais nos estudantes, em vez de apenas “transmitir conteúdos”. A ideia é que se desenvolvam integralmente por meio de habilidades, como pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação e colaboração; 
  1. Maior flexibilidade: a nova BNCC permite que as escolas tenham mais liberdade para elaborar seus currículos, desde que respeitem os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento definidos no documento. 

No vídeo abaixo, da TV CCP, é possível entender com mais detalhes quais foram as principais mudanças realizadas na BNCC em 2017. Confira: 

Outra grande mudança que a Base Nacional Comum Curricular sofreu foi a inclusão de temas transversais, que, conforme o MEC, “estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhados, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”. 

E um dos temas transversais incluídos na BNCC foi a Educação Financeira.  

Educação financeira na BNCC: por quê? 

Apesar de muitos confundirem a Educação Financeira com Matemática, “é importante ficar claro que Educação Financeira não é exclusividade da disciplina e é algo diferente de Matemática Financeira”, explica Ruy Cesar Pietropaolo, um dos autores da BNCC desde a primeira versão.  

A Educação Financeira na BNCC deve abranger questões como: 

  • planejamento financeiro; 
  • orçamento; 
  • poupança; 
  • investimento; 
  • crédito; 
  • consumo consciente

Com esses temas, a educação financeira na BNCC busca preparar os estudantes para lidar de forma crítica e reflexiva com questões financeiras, desenvolvendo competências que lhes permitam compreender a relação entre dinheiro e qualidade de vida, além de incentivar a adoção de valores éticos e sociais relacionados ao consumo consciente e à responsabilidade financeira.  

Como implementar a educação financeira na Educação Básica? 

Interdisciplinaridade 

Apesar de apenas parecer próxima da matemática, é possível trabalhar termos financeiros em conjunto com várias disciplinas.  

Um exemplo dentro da BNCC é o olhar para a Educação Financeira em conjunto com a disciplina de História, “visando ao estudo do dinheiro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos, incluindo estratégias atuais de marketing”, segundo cita o documento. 

Feiras de empreendedorismo 

As feiras de empreendedorismo ensinam muito mais do que apenas “como ganhar dinheiro”. Com ela, os estudantes estimulam habilidades e competências importantes, como a imaginação, a responsabilidade e a autonomia. 

Ou seja, estimular a venda de ovos de chocolate na Páscoa ou de enfeites de Natal feitos com materiais reciclados, pode ensinar, de forma lúdica e prática, como o “mundo real” funciona. 

Nós temos um artigo completo sobre o assunto, que pode te interessar: Ideias para fazer sua feira de empreendedorismo na escola. 

Invista em um programa de Educação Financeira 

Ter um programa educacional de qualidade, como o Gênio das Finanças, pode garantir que conceitos financeiros sejam passados de forma compreensiva e lúdica. 

Constituído com base nos pilares metodológicos de economia comportamental, pedagogia e psicologia, o Gênio das Finanças propõe uma mudança de perspectiva, consolidando o viés comportamental da aprendizagem em um conteúdo que é totalmente aplicável à realidade dos estudantes. 

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