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O impacto das metodologias ativas na educação financeiraTempo de leitura estimado: 6 min.

04 abril 2023

Educador

Se os estudantes (e o mundo no qual eles vivem) mudaram nos últimos anos, é essencial que a educação acompanhe essa transformação.  

Mas como proporcionar uma aprendizagem significativa e eficaz diante de mudanças tão rápidas e profundas? As metodologias ativas podem ser a resposta! 

Ao oferecer processos de ensino-aprendizagem nos quais os estudantes assumem o papel de protagonistas, é possível tornar temas, como a educação financeira, mais engajantes e divertidos. 

Continue a leitura e entenda como levar essa inovação para dentro da sala de aula! 

O que são as metodologias ativas de aprendizagem? 

As metodologias ativas são abordagens educacionais que colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem, incentivando sua participação ativa na construção do próprio conhecimento.  

Como o nome indica, os estudantes são encorajados a explorar, investigar e criar soluções para problemas reais, desenvolvendo diversas habilidades, como pensamento crítico, colaboração e criatividade.  

Ou seja, ela caminha na contramão do processo passivo, onde os estudantes apenas “recebem” informações do professor. 

Quais são os principais benefícios da implementação de metodologias ativas na sala de aula? 

Ao implementar essas novas metodologias na sala de aula, os estudantes e os professores podem se beneficiar de muitas melhorias no processo de ensino-aprendizagem. Abaixo, listamos alguns dos principais ganhos: 

  • Por exigir uma participação dos estudantes, é possível que eles tenham mais interesse pelos conteúdos abordados; 
  • As metodologias ativas também estimulam o desenvolvimento comportamental, por exigir a resolução de problemas complexos, tomadas de decisões e trabalho em equipe; 
  • Os estudantes são encorajados a assumir mais responsabilidade pelo próprio aprendizado, levando maior autonomia durante o processo de ensino-aprendizagem;  
  • Já que os jovens estão envolvidos ativamente no processo de aprendizagem, eles tendem a lembrar e compreender melhor as informações, que estão sendo aplicadas em situações reais e relevantes. 

No vídeo abaixo, Fernando Granato comenta sobre A educação do futuro e a importância do ser protagonista, confira e entenda um pouco mais a respeito do tema: 

Quais são as principais metodologias ativas e como elas podem ser aplicadas na educação financeira?

Aprendizagem baseada em problemas

Aprendizagem baseada em problemas (ou Problem Based Learning, em inglês), propõem usar problemas reais ou hipotéticos como base para explicar conceitos educacionais. Essa metodologia ativa é ótima para educadores que praticam a interdisciplinaridade. 

A ideia é construir o conhecimento por meio de debates e júris, discutindo em grupo um problema. Na prática, o estudante analisa determinado assunto antes da aula para, depois, trazer sua interpretação e dúvidas ao se reunir com os colegas e os professores. 

Como usar a aprendizagem baseada em problemas na educação financeira? 

Também é possível utilizar essa metodologia para trazer mais engajamento nas aulas de educação financeira. Por exemplo, os estudantes podem ser desafiados a resolver problemas financeiros complexos em equipe, como acabar com as dívidas de uma família imaginária ou reduzir a inflação de um país fictício. 

Assim, a escola promove o trabalho em grupo, a criatividade e o desenvolvimento de habilidades financeiras. 

Vale a pena conferir: Educação financeira para crianças: qual a importância?

Sala de aula invertida 

Você já imaginou convidar os estudantes para explicar um tema na sala de aula? Esse é o conceito por trás da metodologia ativa chamada de Sala de aula invertida. 

Ao propor uma inversão da lógica tradicional do ensino em sala de aula, os estudantes são incentivados a estudar um conteúdo e utilizar o tempo em sala de aula para discutir e se aprofundar no tema. 

Mas isso não significa que o papel do educador é ignorado. É necessário disponibilizar os materiais de estudo, como vídeos, textos e exercícios, para que os estudantes se aprofundem no conteúdo previamente.  

Além disso, o educador atuará como um mediador durante as conversas para trazer mais clareza sobre o tema.  

Como trabalhar a sala de aula invertida na educação financeira? 

Caso o educador queira usar essa abordagem pedagógica, é possível oferecer materiais de apoio relacionados a um assunto financeiro, como sustentabilidade, que será discutido em sala de aula por meio de desafios reais.  

Assim, os jovens podem aprender no seu próprio ritmo e em seu próprio espaço, utilizando tecnologias e recursos disponíveis na internet.  

Estudo de caso 

Outra metodologia ativa engajante que pode ser implementada na sala de aula é o estudo de caso, em que os estudantes são apresentados a situações reais e complexas que envolvem um problema a ser solucionado.  

O objetivo é que eles analisem o caso, identifiquem os principais desafios e possíveis soluções, e discutam em grupo as diferentes abordagens e possibilidades de resolução. 

Apesar de ser parecido com a ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas), existem diferenças entre ambas as metodologias ativas. Enquanto o estudo de caso enfatiza o estudo de situações complexas e reais, para a aplicação de conhecimentos teóricos e soluções práticas, a ABP enfatiza a resolução de problemas práticos e reais, estimulando a busca por soluções criativas e a tomada de decisões.  

Como usar o estudo de caso como base para a educação financeira? 

A metodologia Estudo de caso permite que os estudantes analisem situações financeiras reais e tomem decisões com base em informações concretas. Um exemplo, é o uso de números do IBGE para entender os gastos e ganhos de uma família brasileira e qual é o orçamento familiar ideal para ela. 

Com essa abordagem, os estudantes podem desenvolver o pensamento crítico e a tomada de decisões. 

Gamificação 

Sendo uma das metodologias ativas mais conhecidas, a gamificação aplica elementos de jogos em contextos educacionais para aumentar o engajamento e a motivação dos estudantes. 

Ao usar recursos diversificados, como recompensas, pontos, rankings e feedbacks, o aprendizado se transforma em uma experiência divertida, que incentiva a participação e o progresso dos jovens.  

E mesmo quem não possui as ferramentas mais modernas à disposição, com um pouco de criatividade é possível criar ótimas propostas educacionais. 

Como usar a gamificação na educação financeira? 

Enquanto jogos educacionais podem ensinar diferentes conceitos, como orçamento, poupança, investimentos e inflação, os quizzes em plataformas, como Kahoot e Mentimeter, podem ser aplicados para identificar o conhecimento dos estudantes sobre conceitos financeiros. 

Entretanto, para aplicar essas atividades, é importante que o educador tenha todas as informações necessárias para abordar esses conceitos com facilidade. 

Por isso, recomendamos a leitura do conteúdo “O que é inflação e como levar o tema para a sala de aula” para entender melhor o assunto e trabalhar com os estudantes como a inflação impacta a sua rotina e o dia a dia deles. Até a próxima!

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